Encontramos momentos na vida, que nos inspiram, para divulgarmos aquilo que a nossa própria alma sente. Com certeza, estes momentos nascem numa experiência interior, quer dizer, num profundo diálogo com Deus. Estes momentos nascem, quando mergulhamos dentro da nossa alma e nós nos perguntamos: de onde viemos, onde estamos e para onde caminhamos? E encontramos a resposta neste profundo diálogo com Deus - quando Ele se torna, para nossa existência, o Caminho, a Verdade e a Vida. Assim, compreendemos, que o Senhor nos convida a cumprir uma grande missão: que todos possamos nos chamar de irmãos e de seus filhos.

É preciso que exista mais amor e união entre nós, para que possamos ser a semelhança e a imagem de Jesus Cristo. Foi ELE que afirmou que veio para que todos tenham vida e a tenham em abundância.

Nestas reflexões, quero convosco mergulhar no fundo das nossas almas e procurar viver a vida conforme nos foi dada.

Pe. Jan Zasowski

domingo, 27 de outubro de 2013

FARISEUS E PUBLICANOS ESTÃO ENTRE NÓS


"Jesus também contou esta parábola para os que achavam que eram muito bons e desprezavam os outros: 
- Dois homens foram ao Templo para orar. Um era fariseu, e o outro, cobrador de impostos. O fariseu ficou de pé e orou sozinho, assim: "Ó Deus, eu te agradeço porque não sou avarento, nem desonesto, nem imoral como as outras pessoas. Agradeço-te também porque não sou como este cobrador de impostos. Jejuo duas vezes por semana e te dou a décima parte de tudo o que ganho." 
- Mas o cobrador de impostos ficou de longe e nem levantava o rosto para o céu. Batia no peito e dizia: "Ó Deus, tem pena de mim, pois sou pecador!" 
E Jesus terminou, dizendo: 
- Eu afirmo a vocês que foi este homem, e não o outro, que voltou para casa em paz com Deus. Porque quem se engrandece será humilhado, e quem se humilha será engrandecido."  (Lc 18,9-14)

Fariseus e Publicanos estão entre nós

Homilia do Pe. J. B.Libanio ((24.10.2010)¹

            Esse evangelho, tão conhecido, reflete o mundo religioso de Jesus, que já não é o nosso. No seu sentido literal, essa parábola já não tem nenhum sentido para nós. Jesus fala num contexto extremamente religioso, que era o grande critério de juízo para as pessoas. Os fariseus e publicanos de hoje não são os mesmos do tempo de Jesus. Nenhum de nós vai chegar aqui e dizer a Deus que é um ótimo católico, que participa de missa todos os domingos, paga corretamente o dízimo. Ninguém reza assim. Portanto, não podemos entender esse evangelho ao pé-da-letra. Há um dado muito profundo da antropologia, da experiência humana, que atravessa todos os tempos e, em cada tempo, adquire um colorido próprio.

Há um novo fariseu, e em quantidade, esse é o problema. Se no tempo de Jesus formavam um grupo, uma seita, hoje é toda uma cultura. Fariseu é todo aquele que se arroga importante por atribuições que consegue, se julga perfeito, completo, realizado. É um grande executivo que trabalha muito, enquanto todos os outros não trabalham nada. Luta pela família, enquanto ninguém mais faz nada.  Não é mais o fariseu religioso, mas o da sociedade, que despreza tudo e todos a quem julga inferiores. No mundo acadêmico em que vivo é ainda pior. São tantos doutores com pós-doutorado na Alemanha, nos Estados Unidos, circulando com narizes empinados, vestindo togas, carregando pastas luxuosas, escondidos atrás de seus títulos, que nada valem diante de uma migalha de amor. São esses os fariseus de hoje, criados pela sociedade, que querem se exibir nas televisões, nos campos de futebol. Ninguém mais pensa em se exibir como esse fariseu do tempo de Jesus.

Aos fariseus de hoje Jesus diz que quem se julga completo não ama. Não é que sejam ruins, só que não amam. Quem vive com uma pessoa dessas, a cortejará a vida toda, mas nunca será amada em profundidade. O amor só pode ser vivido em nível de igualdade, liberdade, espontaneidade. Quem ama e é amado nunca se sentirá maior que o outro. Se isso acontecer, não haverá amor, mas dominação. Por isso, tantos são infelizes no matrimônio. Eles não conhecem a beleza do publicano ao se reconhecer pequeno, querer se abrir ao outro, acolhê-lo e com ele aprender. É tão lindo quando alguém se aproxima do outro para com ele aprender e crescerem juntos. Publicano não é aquele que fica batendo no peito, se dizendo pecador. Isso é coisa de beata de antigamente. O que o Senhor espera hoje é uma sociedade em que nos sintamos iguais. Vejam quanta arrogância na política, quantos querendo se impor, se julgando importantes. Quantas vezes já ouvimos esta frase: “Sabem com quem estão falando?”. Estamos falando com um ser humano racional, não com um cachorro. Apenas isso. O pobre, o oprimido, o bêbado caído no chão tem a mesma dignidade que um advogado ou um médico todo empertigado. Ambos foram criados, são amados e trabalhados interiormente pelo mesmo Deus, mesmo que seus corpos não tenham a mesma dignidade. Jesus diz que o fariseu não voltou justificado, e isso significa que Deus não se apraz na arrogância de ninguém, mas se alegra na pequenez de uma criança, na sensibilidade de uma pessoa, com alguém que se faz próximo dos outros.

            Quando  Jesus fala do fariseu, não está se referido a essa prática descrita no evangelho. Pensamos que isso nada mais tem a ver conosco, mas tem sim. Olhem para as suas famílias, como vocês tratam os seus filhos, seus empregados. Que coisa linda é um pai saber que pode aprender com um filho pequeno! Pais aprendem com os filhos, filhos aprendem com os pais, esposos se ajudam mutuamente e, assim, crescem. Nós aprendemos com os nossos empregados, com nossos colegas de trabalho. Uma patroa arrogante com sua empregada é a farisaica moderna. A empregada tem a mesma dignidade que a patroa e, portanto, merece o mesmo respeito. Nenhum de nós é melhor que ninguém, principalmente por termos um diploma ou termos cursado um pós-doc, porque um doutorado já é pouco. A inocência de uma criança vale mais que qualquer diploma. O máximo que podemos ter é funções diferentes. O mundo de hoje está cheio de fariseus, nossa sociedade os engendra para desprezar e humilhar os publicanos da história, da pobreza, das ruas, da sujeira, fazendo-nos crer que valemos pela cultura, pelo dinheiro, pelos cargos, pelos títulos que temos. Na Europa, países com dois mil anos de cristianismo, estão perseguindo e expulsando os estrangeiros. Certamente, Deus ri de tanta arrogância, e não vai colocar no inferno não. Ele sente pena. 

Não procurem os fariseus nas igrejas, mas na sociedade, nos negócios, na política, nas universidades. São os arrogantes da história! Desses Jesus tem nojo. Mas quando olha para uma faxineira, tem um carinho infinito. Quando vê um juiz que atravessa um tribunal sem reparar em ninguém no seu caminho, sabe que esse não tem coração, pois nunca saberá amar. Rasguemos todas as nossas máscaras para encontrarmos a realidade humana, encontrar as pessoas no que elas verdadeiramente são. Olhemos nos seus olhos e nos sintamos iguais. Cada ser humano tem uma beleza única! Amém. (30º. domingo comum)
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¹ HOMILIA DE J.B. LIBANIO - PARÓQUIA N.S. DE LOURDES – VESPASIANO (MG), (24.10.2010)

domingo, 20 de outubro de 2013

"Słudzy nieużyteczni jesteśmy; wykonaliśmy to, co powinniśmy wykonać"» (Łk 17,10).


Apostołowie prosili Pana: «Przymnóż nam wiary!» Pan rzekł: «Gdybyście mieli wiarę jak ziarnko gorczycy, powiedzielibyście tej morwie: „Wyrwij się z korzeniem i przesadź się w morze!", a byłaby wam posłuszna. Kto z was, mając sługę, który orze lub pasie, powie mu, gdy on wróci z pola: "Pójdź i siądź do stołu?" Czy nie powie mu raczej: "Przygotuj mi wieczerzę, przepasz się i usługuj mi, aż zjem i napiję się, a potem ty będziesz jadł i pił?" Czy dziękuje słudze za to, że wykonał to, co mu polecono? Tak mówcie i wy, gdy uczynicie wszystko, co wam polecono: "Słudzy nieużyteczni jesteśmy; wykonaliśmy to, co powinniśmy wykonać"».  (Łk 17,5-10)

SŁUDZY NIEUŻYTECZNI JESTEŚMY


Jak małe ziarnko gorczycy miałoby sprawić, by poruszyła się wielka góra? Jak tak miernym środkiem można dokonać czegoś tak znaczącego? Czy niezbyt duża ta dysproporcja pomiędzy dostępnymi środkami a ogromem zadania do wykonania? I w dodatku ci, którzy mają porywać się z „motyką na słońce”, to nie jacyś herosi czy nadzwyczajni celebryci, a jedynie zwykli słudzy nieużyteczni.

To, co po ludzku wydaje się wewnętrznie sprzeczne, może być zrozumiane w perspektywie, którą objawia Słowo Boga. „Jeżeli Pan domu nie zbuduje, na próżno się trudzą ci, którzy go wznoszą. Jeżeli Pan miasta nie ustrzeże, strażnik czuwa daremnie” - czytamy w psalmie 127.

Prawdziwa postawa wiary, o której przymnożenie proszą Apostołowie polega na poznaniu, zaakceptowaniu, a nawet pokochaniu własnej NIEMOCY. Być może stąd coraz więcej wśród nas tych, którzy uznają się za niewierzących. W czasach, w których każda forma niemocy uznawana jest za przejaw słabości, beznadziejności i bezużyteczności. Dziś przecież bardziej ceni się indywidualizm, autonomię, samowystarczalność, poczucie siły i sprawczości. Nowoczesny człowiek nie potrzebuje Stwórcy, on sam nim się staje dla samego siebie.

Niemoc przyjęta w zawierzeniu prawdziwemu Stwórcy staje się ewangelicznym ziarnkiem gorczycy, którym moc Boga posługuje się, aby przesunąć górę. „Wszystko mogę w Tym, który mnie umacnia” – powie święty Paweł. I gdy spojrzymy na dzieło jego życia, nie sposób nie zauważyć, że dokonał wielu rzeczy, które po ludzku byłyby niemożliwe do zrealizowania. Jeśli zgodzimy się być narzędziem nieużytecznym Bóg zdziała przez nas wielkie rzeczy. Tuż przed swoim odejściem Jezus jeszcze raz przypomni swoim uczniom: „beze Mnie nic uczynić nie możecie.” (J 15,5)

Na koniec warto zwrócić uwagę na fakt, że na prośbę uczniów o przymnożenie wiary Jezus odsyła ich do uczynków miłości w duchu służby. Paweł powie do Galatów: „wiara działa przez miłość” (Ga 5,6). Uczniów Chrystusa poznaje się po uczynkach miłości, a nie po samym wyznaniu wiary.

Zatem jeśli uważamy, że brakuje nam wiary, niech nigdy nie zabraknie nam miłości. Nawet jeśli jej pełnienie nie uczyni z nas nikogo większego niż marnego sługę nieużytecznego. Można nim być będąc nawet dyrektorem. Ostatecznie zniknie nawet wiara i nadzieja. Pozostanie tylko MIŁOŚĆ.

domingo, 13 de outubro de 2013

Nos trilhos do amor


A cada nova estação de nossas experiências alegres ou tristes

Nos trilhos, ele cumpre o seu papel, e cada vagão é uma parte do todo. Percorrendo muitos quilômetros, o trem vai descortinando novos horizontes e revelando novos olhares a antigos e novos passageiros. Quem já viajou de trem sabe que cada viagem é sempre diferente. Há sempre novas surpresas a serem descobertas. O caminho pode até ser o mesmo, mas o olhar sobre o percurso é sempre renovado.
O comandante é o personagem principal nas viagens. O trem pode ser moderno, mas sem o comandante a viagem é arriscada. É ele quem direciona o trem e mantém em segurança os passageiros. A confiança é tão importante quanto a segurança oferecida. Não adianta ter segurança se o comandante não oferece confiança. Fé é a confiança silenciosa nas mãos de quem guia nossa vida com segurança nos caminhos escuros das noites sem luar.
No trem da vida, todos somos passageiros. Talvez até andemos pelos mesmos caminhos que outras pessoas já estejam trilhando, porém o modo como vemos a vida é sempre diferente de outros olhares. Uma mesma paisagem sempre será vista com um olhar diferente. A beleza do viver está nos olhos de quem descobriu que a vida é o canteiro mais belo para semear as flores da eternidade. Há quem olhe pela janela do trem da vida e veja simplesmente um riacho. Outros verão a vida que corre e passa por inúmeras barreiras para seguir o seu curso normal. A ponte que une os dois lados de um mesmo território será sempre superior ao muro que separa as fronteiras do amor e da paz.
Assim é a vida, uma nova descoberta a cada experiência. Trilhamos caminhos parecidos, no entanto, somos únicos. No teatro da vida, somos os protagonistas da mais bela peça criada pelo Autor da nossa história. Talvez, esta seja a maior riqueza de nossas experiências: interpretar o papel principal de nossa existência. Na diferença do resultado que somos, aprendemos que a soma é mais importante que a subtração, e partilhar tem o mesmo valor de multiplicar. Somando alegrias e multiplicando a esperança conseguimos dividir o amor com cada companheiro de viagem.

Cada vagão, uma vida; cada vida, uma história que compõe a mais bela sinfonia do universo. Cada estação nos trilhos da nossa história não significa um ponto chegada, mas ponto de partida. É no começo que descobrimos que não existe ponto final, mas sim parágrafos de frases inéditas que nascem do coração de Deus em nós. Sempre estamos a caminho e, nesse processo de percorrer e descobrir novas estações, outros passageiros embarcam conosco na aventura de construirmos o céu no cotidiano de nossa vida.

No trem, somos um vagão carregado de bagagens. Nas malas de nossas experiências se encontram roupas velhas de experiências desgastadas pela dor de antigas culpas. Mas também trazemos em nossas bagagens roupas novas de alegrias e sonhos que tornam nossas malas mais bonitas e leves. Não importa se a mala é grande ou pequena, o que importa é o que faremos com o que pesa nelas.

Trilhar o caminho da vida nem sempre é fácil. Por vezes, perdemos o horário da partida e nos desesperamos sozinhos em mais uma estação de lágrimas. É triste olhar ao longe e ver que a viagem de esperanças tão sonhadas foram embora e nos deixaram sozinhos aguardando o próximo horário que insiste em não chegar. Mas o trem sempre volta e é preciso não perder a oportunidade de embarcar nas oportunidades que Deus nos presenteia.
Cada caminho é sempre novo para quem se dá a chance de olhar à vida com novos olhos. Só é novo aquilo que não mais é visto a partir das trevas da noite que passou.
Deus é quem comanda o trem que nos carrega pelos canteiros de nossa alma. A cada nova estação de nossas experiências alegres ou tristes, Ele nos convida a percorrer um novo caminho ao Seu lado. Nem sempre é fácil recomeçarmos quando nos acostumamos a olhar o trem que passava e não tínhamos coragem de dar o primeiro passo para fazermos a mais bela viagem de nossa existência.
Na segurança do trem do amor, somos passageiros com destino à felicidade sem fim. No comando do trem da vida está Aquele que faz de cada estação de lágrimas o ponto de partida para novos tempos que nascem de novos sonhos e esperanças. É na soma do vagão de nossas possibilidades que juntos formaremos o trem de uma nova humanidade que percorrerá os mais belos caminhos da paz e da solidariedade. Em Deus descobrimos que o ponto de chegada é apenas o início de uma bela viagem que se chama amor.

(autoria - Padre Flávio Sobreiro)
Fonte: Canção Nova

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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Oração de uma leprosa



Tu, Senhor, vieste, pediste-me tudo e eu tudo entreguei.
Gostava de ler, e agora estou cega. Gostava de passear pelo bosque e agora as minhas pernas estão paralisadas.

Gostava de colher flores, sob o sol da primavera, e agora não tenho mãos.
Olha, Senhor, como ficou o meu corpo outrora tão belo.

Mas não me revolto. Dou-Te graças. Te darei graças por toda a eternidade, porque, se morrer esta noite, sei que a minha vida foi maravilhosamente plena.

Vivi o Amor e fiquei muito mais cheia de tudo quanto o meu coração pôde ansiar. Pai, que bom foste com a tua pequena Verônica..!

Esta noite, Amor meu, te peço pelos leprosos do mundo inteiro.
Peço-Te, sobretudo, pelos que a lepra moral abate, destrói, mutila e destroça. É sobretudo a eles a quem amo e por quem me ofereço em silêncio, porque são meus irmãos e irmãs.
Ofereço-Te a minha lepra física para que eles não conheçam o tédio, a amargura e a frieza da lepra moral.

Sou tua filha, meu Pai; leva-me pela mão como uma mãe leva o seu filinho.
Aperta-me contra o teu coração como um pai faz ao seu filho.
Afunda-me no abismo do teu coração, para habitar nele, com todos os que amo, por toda a eternidade.    

Verônica 



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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Orar nos momentos de aflição




Orar num grande momento de aflição

“Senhor, escuta a minha oração, e chegue até vós o meu clamor.Não oculteis de mim a vossa face no dia de minha angústia. Inclinai para mim o vosso ouvido. Quando vos invocar, acudi-me prontamente”. (Salmo 101,1-3). 

Meu Deus eu me sinto tão impotente, vem ser a minha Força.
Eu sinto uma perda como se tirasse o chão dos meus pés, vem ser minha Rocha firme, onde eu possa construir a minha vida.

O meu coração é habitado pelas dúvidas e incertezas, vem Senhor, ser meu consolo e minha segurança.
Meu Deus, eu me sinto tão sozinho, que nenhuma pessoa poderia preencher esse vazio.
Vem e derrama sobre mim o fogo do amor do Teu Santo Espírito.
Só o Teu amor pode me curar neste momento, vem Senhor, com Tuas Santas mãos toca-nos e seremos renovados.

Meu Senhor, eu não consigo parar de chorar, vem consolar o meu pranto. Recolhe as minhas lágrimas num odre, para que nenhuma delas se perca.
Deixa-me colocar minha cabeça no Teu peito como fez São João, e repousar, ouvir Teu coração.

Coloca-me nos ombros como a ovelha encontrada pelo Bom Pastor.
Quero ouvir tua voz: “Filho porque choras?”.
Não sei onde colocaram o meu Senhor.
Ouvir a Tua voz como Maria Madalena e perceber que não havia te perdido, estavas dentro de mim e eu Te buscava fora.

Neste momento preciso de Maria, Tua mãe.
Posso ouvir a tua voz dizendo: “Filho, eis ai a tua mãe, mãe eis ai o teu filho!”. Quero neste dia ficar no colo de Maria, como o Senhor ficou depois da cruz.
O colo de Maria é isso que eu quero agora Senhor! 
Amém


 “Os que semeiam entre lágrimas, recolherão com alegria”. (Salmo 125,5) 

“Vem Senhor passar neste lugar / derrama a Tua graça sobre nós.
Vêm Senhor com Tuas Santas mãos / toca-nos e seremos renovados. 
A Tua graça em nós derramada é fonte de cura e sinais,
A Tua graça em nós liberada liberta-nos do mal. 
Ressuscita-me Senhor, toca-me senhor, cura-me Senhor! 
A Tua graça em nós derramada é fonte de cura e sinais,
A Tua graça em nós liberada liberta-nos do mal.” 
(canção do Pe Cleidmar)

(Padre Luizinho/Canção Nova)





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