Encontramos momentos na vida, que nos inspiram, para divulgarmos aquilo que a nossa própria alma sente. Com certeza, estes momentos nascem numa experiência interior, quer dizer, num profundo diálogo com Deus. Estes momentos nascem, quando mergulhamos dentro da nossa alma e nós nos perguntamos: de onde viemos, onde estamos e para onde caminhamos? E encontramos a resposta neste profundo diálogo com Deus - quando Ele se torna, para nossa existência, o Caminho, a Verdade e a Vida. Assim, compreendemos, que o Senhor nos convida a cumprir uma grande missão: que todos possamos nos chamar de irmãos e de seus filhos.

É preciso que exista mais amor e união entre nós, para que possamos ser a semelhança e a imagem de Jesus Cristo. Foi ELE que afirmou que veio para que todos tenham vida e a tenham em abundância.

Nestas reflexões, quero convosco mergulhar no fundo das nossas almas e procurar viver a vida conforme nos foi dada.

Pe. Jan Zasowski

quarta-feira, 3 de julho de 2013

De graça recebeste...



Hoje o Cristo lhe envia uma carta. Pense bem. Cristo quer conversar contigo. Preste bem atenção. O Cristo só quer lhe lembrar sobre a responsabilidade.

Olha bem, fala o Cristo!
Você recebeu já tantos dons. Porque ainda você se exalta com isso? Na verdade os talentos que você tem não são seus, foram lhe oferecidos de graça, foi um empréstimo.
Tudo o que você tem é para o bem de você e dos outros. Por isso você deve usar os seus dons para este fim.

As mãos foram lhe dadas não para as manter no bolso, mas para que você possa ir distribuindo o bem com elas.

Foi lhe dada inteligência e cultura não para se divertir, mas para  dirigir bem a própria vida e auxiliar a dos outros.

Foi lhe dada luz para iluminar e não para ser contemplada no espelho.

Quantas palavras lhe foram ditas para instruir mais ainda a sua vida, e quanta doutrina para você seguir com firmeza e dedicação o caminho da fé. Quanto calor humano você já recebeu  para se sentir mais seguro com amor e afeto.
Se você só pensa em você, então esse muro construído por você não deixa que construção da humanidade e da fé aconteça em você e em redor de você.

Foi lhe dada uma alma para compreender melhor todos os acontecimentos da vida, para se colocar diante de Deus totalmente, sem reservas, sem nenhuma forma particular. Foi lhe dada alma para ter humildade, para amar verdadeiramente.

O que você fez com tudo isso... ?

Foi lhe dado um sentimento para conseguir admirar a beleza, o ideal, a justiça, o bem. E você continua servindo-se dele só para a própria satisfação; você pode ser considerado como um ladrão.

Com efeito, o que é um furto? O uso de um objeto ou de um valor, contrariando a vontade do proprietário.  E quando você usa os dons que recebeu, contrariando a vontade do seu Senhor...

O banco sobrenatural da graça foi colocado à sua disposição. Sempre Deus confiou tanto a você! Quantos valores você vai apresentar? O que você fez com tantos dons, tantas riquezas?

Uma vontade foi lhe dada para dominar suas paixões, para vencer as adversidades, para superar os obstáculos. O que você fez com isso?  Logo se ofendeu, porque mexe  com o seu lado do orgulho.
Sempre você quer ser vencido!

Será que você não tem coragem e força para pegar num arado e preparar o campo que lhe foi confiado?
Olha, já no caminha da sua vida termina  a primavera, aproxima se o verão: a colheita está próxima.

Quem conhece bem você, quem está ao seu lado, quem ama você continuamente , e também sua família e seus filhos,  é  Deus.

Deus espera que a sua vida traga muitos frutos. Onde eles estão?

Será que será necessário exclamar com triste voz diante de você: “Ó pobre árvore estéril! Cheia de folhas e enormes ramos, com raízes profundas e extensas, até agora você recebeu os dons da terra e do céu, do sol e do ar, da água e da rocha. Precisa dar os seus frutos!”

O dom não é o privilégio, mas responsabilidade; não é um título de superioridade, mas um compromisso de generosidade.

Cada graça de Deus é uma chama que arde, ou pela caridade neste mundo, ou pela ira no outro.


Senhor , faça de mim um instrumento mais afinado possível, que os seus sons possam encantar a todos, que escutam a melodia da verdade, da correção, do bem, da sinceridade, da justiça e da vontade, para realizar o bem e não deixar, que se espalhe o mal.

Senhor, faça de mim um instrumento, que com a sua melodia dos sons de harmonia se escute a comunhão e a unhão e se acabe com toda a discórdia e todas as formas mal intencionadas.

Senhor,  faça de mim um instrumento seu, que cante segundo a melodia programada pela vontade de Deus e nunca por minha vontade, que é o fruto da ambição e do egoísmo.

Senhor , faça de mim um instrumento da paz, para que não haja nenhuma política de provocar a guerra, mas que haja preocupação pelo bem de todos.

Senhor , que eu saiba reconhecer, que todo o que foi me dado é para o bem do céu e da terra. Amém.

Pe. Jan Zasowski

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