Encontramos momentos na vida, que nos inspiram, para divulgarmos aquilo que a nossa própria alma sente. Com certeza, estes momentos nascem numa experiência interior, quer dizer, num profundo diálogo com Deus. Estes momentos nascem, quando mergulhamos dentro da nossa alma e nós nos perguntamos: de onde viemos, onde estamos e para onde caminhamos? E encontramos a resposta neste profundo diálogo com Deus - quando Ele se torna, para nossa existência, o Caminho, a Verdade e a Vida. Assim, compreendemos, que o Senhor nos convida a cumprir uma grande missão: que todos possamos nos chamar de irmãos e de seus filhos.

É preciso que exista mais amor e união entre nós, para que possamos ser a semelhança e a imagem de Jesus Cristo. Foi ELE que afirmou que veio para que todos tenham vida e a tenham em abundância.

Nestas reflexões, quero convosco mergulhar no fundo das nossas almas e procurar viver a vida conforme nos foi dada.

Pe. Jan Zasowski

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Amar a vida



Quem tem ideal ama a vida ( Jo 12, 35)

Hoje levantei e louvei a Santíssima Trindade com sinal que costumo fazer abrindo os meus olhos, depois do descanso noturno.
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

Em nome de Deus foi me dado mais um dia  para viver. Em nome de Deus posso ver de novo a luz, a beleza das flores, o canto dos pássaros, os homens e mulheres indo para trabalho, os jovens discernido sua vocação, as crianças dirigindo-se para escola, enfim, o mundo em ação e contemplação.
O novo dia é o novo presente. O que posso fazer com este dia?
Se eu não praticar o bem, será o dia perdido.
Será o dia como se fosse dado a um irracional, que nasce, cresce, se multiplica e morre. Um dia da existência inútil.
Inútil para mim e para o mundo.
Porque só fazendo o bem a vida tem valor; só realizando o bem  o mundo por meio de mim  se enriquece e realiza o verdadeiro progresso.
Fazendo o mal, será o dia traído. Como se fosse  que alguém me deu o dinheiro para comprar  uma coisa para o meu próprio bem e eu comprei uma arma, que será contra mim mesmo.

Cada dia é um novo nascimento, e cada nascimento é um presente.
O bem com o bem se paga.
Temos, na verdade, poucos dias durante a vida e tão fácilmente os desperdiçamos.
Precisamos salvar pelo menos hoje, tendo a consciência que é o presente de Deus.
Não podemos aceitar passar este dia sem luz, sem gosto de amor. Devemos aproveitar bem o tempo, que foi nos dado, pois os anos passarão e virá a noite, e virá o arrependimento dos anos, das horas que perdemos...
O tempo perdido não volta mais e o presente se salva quando lhe darmos o valor.
O destino é vivência das nossas ações.
O tempo deve ser vivido e não podemos perdê–lo em função das coisas inúteis. Matando o tempo, matamo-nos a nós mesmos.

Para quem tem diante dos olhos um grande ideal, o tempo é sempre breve; desejaria prolongá-lo e não pode.
Durante a vida temos muitas coisas para aprender pessoalmente, com os outros, na natureza, na história, no mundo, e isso nos proporciona a possibilidade de conhecermos a verdade, cada vez mais.
Há tanta coisa para fazer!
Muitos esperam pela minha ajuda, pelo meu conselho, afeto, compreensão, bondade, generosidade.
O mundo necessita de mim, da minha inteligência, da minha cultura, da minha iniciativa, do meu exemplo.
Quanta coisa há  para fazer!
Quanta gente espera de mim: os pobres - socorro, os doentes – visita , os inseguros - conselho, os aflitos -  conforto, os fracos - apoio, os ignorantes - ensinamentos, os desesperados – mão amiga , os fatigados – colaboração.
Todos esperam solidariedade e amor.

Pe. Jan Zasowski



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