Quem tem ideal ama a vida ( Jo 12, 35)
Hoje levantei e louvei a Santíssima
Trindade com sinal que costumo fazer abrindo os meus olhos, depois do descanso
noturno.
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito
Santo.
Em nome de Deus foi me dado mais um
dia para viver. Em nome de Deus posso
ver de novo a luz, a beleza das flores, o canto dos pássaros, os homens e
mulheres indo para trabalho, os jovens discernido sua vocação, as crianças
dirigindo-se para escola, enfim, o mundo em ação e contemplação.
O novo dia é o novo presente. O que posso
fazer com este dia?
Se eu não praticar o bem, será o dia
perdido.
Será o dia como se fosse dado a um
irracional, que nasce, cresce, se multiplica e morre. Um dia da existência
inútil.
Inútil para mim e para o mundo.
Porque só fazendo o bem a vida tem valor; só
realizando o bem o mundo por meio de
mim se enriquece e realiza o verdadeiro
progresso.
Fazendo o mal, será o dia traído. Como se
fosse que alguém me deu o dinheiro para
comprar uma coisa para o meu próprio bem
e eu comprei uma arma, que será contra mim mesmo.
Cada dia é um novo nascimento, e cada
nascimento é um presente.
O bem com o bem se paga.
Temos, na verdade, poucos dias durante a
vida e tão fácilmente os desperdiçamos.
Precisamos salvar pelo menos hoje, tendo a
consciência que é o presente de Deus.
Não podemos aceitar passar este dia sem
luz, sem gosto de amor. Devemos aproveitar bem o tempo, que foi nos dado, pois
os anos passarão e virá a noite, e virá o arrependimento dos anos, das horas
que perdemos...
O tempo perdido não volta mais e o presente
se salva quando lhe darmos o valor.
O destino é vivência das nossas ações.
O tempo deve ser vivido e não podemos perdê–lo
em função das coisas inúteis. Matando o tempo, matamo-nos a nós mesmos.
Para quem tem diante dos olhos um grande
ideal, o tempo é sempre breve; desejaria prolongá-lo e não pode.
Durante a vida temos muitas coisas para
aprender pessoalmente, com os outros, na natureza, na história, no mundo, e
isso nos proporciona a possibilidade de conhecermos a verdade, cada vez mais.
Há tanta coisa para fazer!
Muitos esperam pela minha ajuda, pelo meu
conselho, afeto, compreensão, bondade, generosidade.
O mundo necessita de mim, da minha
inteligência, da minha cultura, da minha iniciativa, do meu exemplo.
Quanta coisa há para fazer!
Quanta gente espera de mim: os pobres - socorro,
os doentes – visita , os inseguros - conselho, os aflitos - conforto, os fracos - apoio, os ignorantes -
ensinamentos, os desesperados – mão amiga , os fatigados – colaboração.
Todos esperam solidariedade e amor.
Pe. Jan Zasowski
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