Certo
dia o diabo estava furioso e
completamente decepcionado com seus
ajudantes pelo fato que inferno estava
correndo o risco de ir a falência.
Ninguém ia mais a inferno.
Alguma coisa estava errada. Assim, o diabo chegara ao desespero. Depois de dias
de reflexão e aflição , chegou a conclusão que devia se casar!
Casar significa tornar-se
parente de muitas pessoas na terra.
Decidiu tomar como esposa
uma jovem adulta chamada Injustiça,
filha de uma mulher muito conhecida e popular chamada Corrupção.
Do seu matrimônio nasceram
sete filhas, todas saudáveis.
Outro plano diabólico:
fazer suas filhas se casarem! A família se alegraria, os parentes aumentariam e
o inferno se encheria novamente.
A
primeira filha se chamava SOBERBA e o diabo a convenceu casar-se com muitos homens sábios. Assim com o passar do
tempo, o diabo se tornou parente de muitos, que não sabiam conjugar a própria
ciência com a consciência, nem a razão com a fé.
A
segunda filha se chamava AVAREZA. E Avareza, sem tantos noivados, casou-se com muitíssimos ricos. Assim o diabo teve muitíssimos
parentes entre os maiores “ricaços do mundo”.
A
terceira filha, chamada DESESPERO, casou
se facilmente com aqueles que confundem o
ter com o ser, se esquecendo que
o verdadeiro amor nunca se compra. O diabo se orgulha de ter muitos parentes,
precisamente entre os que possuem muitos recursos, mas pobres de sentido.
A
quarta filha, chamada
INVEJA, se casou com muitos profissionais, com os quais o diabo tem
boa parentela.
A
quinta filha se chamava HIPOCRISIA. Era uma filha especial e o diabo ofereceu a sua mão em
casamento a todos os que eram atingidos pela “síndrome do farisaísmo”. E o diabo – se sentiu feliz por ter
parentes entre aqueles que se orgulham de ser os superiores, os melhores e os
mais santos.
A
sexta filha, chamada VAIDADE, não quis – se casar e permaneceu à disposição daqueles
que, inscritos no clube da ficção,
vivem permanentemente na cultura do efêmero. Assim o diabo teve a boa
popularidade também entre esses.
Sua
sétima filha chamada LUXURIA, também não quis–se casar: queria ficar livre para
participar do festival de libertinagem, para subjugar rapazes e moças, homens e mulheres. Assim, impedia–os de
amar genuinamente e sem medidas.
E seu pai, o diabo, ficou
bem contente por ter amigos e conhecidos
no meio de muitíssimos exploradores da sexualidade e da aguapé .
Depois do matrimonio das
filhas, o diabo recuperou a serenidade e alegria de antes. A população do
inferno começou a aumentar...
(Autoria: Danilo Zanella)
Pe. João Zasowski
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