Existe
uma palavra cristã, que nos espanta e também afasta: SACRIFÍCIO.
Logo
nos questiona, pois é difícil recusar ou renunciar a vida.
Para
os tempos de hoje, mortificação é a
palavra dos séculos passados.
Mas o
verdadeiro crescimento da pessoa humana depende do contínuo sacrifício: do auto-controle,
auto-domínio, autodisciplina.
O
crescimento da pessoa, em todo sentido, depende do sacrifício.
Nós
vivemos numa época prazerosa, hedonista e tudo queremos pronto, sem grande cobrança
e sacrifício.
Mas,
tudo o que faz uma pessoa se desenvolver
e progredir, passa pelo dinamismo do esforço e sacrifício.
Da
morte para a vida!
Se as
flores não forem sacrificadas ao rebanho
e as sementes não servissem aos
pássaros, a terra seria um matagal.
E se
os rebanhos não se oferecessem aos homens e as plantas não dessem os frutos, como
seria? E o que, então, seria no mundo
sem o pensamento e o amor humano?
Assim,
toda vida se salva e é útil, oferecendo-se a uma vida superior a ela.
Assim,
todo ser se eleva, morrendo para si
próprio, para que os outros vivam.
Existe
a vida da carne e a vida do espírito; a fome do animal e aspiração do anjo.
Temos
em nós o que é menor que nós mesmos e, também, algo que é maior.
Qual
deles prevalecerá?
A
carne sufocará o espírito, ou espírito elevará a carne?
Qual
dos dois deve servir? Qual dos dois deve sacrificar-se?
Queremos
continuar a viver?
É
preciso morrer.
Se
recusamos, não evitaremos a morte e a morte será total.
Mortificar
o que é inferior, para que viva o que é superior.
Se
queremos salvar a vida, devemos oferecê-la para uma vida mais alta.
Se
queremos salvar-nos do tempo, vivamos para a Eternidade.
Renegar
o reino do “eu “, é elevar-se até o Reino de Deus!
A
missão de cada cristão é servir.
Como
o próprio Jesus afirma: “Eu vim para servir e não para ser servido”.
O
progresso da humanidade depende da doação, do sacrifício, do serviço em favor do crescimento do outro.
Este progresso acontece quando damos valor à verdade, justiça e honestidade.
Pe. Jan Zasowski
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