Encontramos momentos na vida, que nos inspiram, para divulgarmos aquilo que a nossa própria alma sente. Com certeza, estes momentos nascem numa experiência interior, quer dizer, num profundo diálogo com Deus. Estes momentos nascem, quando mergulhamos dentro da nossa alma e nós nos perguntamos: de onde viemos, onde estamos e para onde caminhamos? E encontramos a resposta neste profundo diálogo com Deus - quando Ele se torna, para nossa existência, o Caminho, a Verdade e a Vida. Assim, compreendemos, que o Senhor nos convida a cumprir uma grande missão: que todos possamos nos chamar de irmãos e de seus filhos.

É preciso que exista mais amor e união entre nós, para que possamos ser a semelhança e a imagem de Jesus Cristo. Foi ELE que afirmou que veio para que todos tenham vida e a tenham em abundância.

Nestas reflexões, quero convosco mergulhar no fundo das nossas almas e procurar viver a vida conforme nos foi dada.

Pe. Jan Zasowski

sábado, 11 de maio de 2013

Oração para alcançar a liberdade interior



“É para gozarmos da liberdade que Cristo nos libertou.  Ficai, portanto,  firmes e vos deixeis  sujeitar de novo ao jugo da escravidão” Gl 5,1.

O deserto é um lugar privilegiado, para o homem colocar-se diante do Senhor e, na sua  presença, abrir o seu coração para acolher e escutar a Palavra de Deus. Estar aberto implica numa liberdade interior.

Em primeiro momento é necessário “colocar-se” diante de Deus: muitos personagens da Bíblia se colocavam abertamente diante do Senhor.  
Lembremos alguns deles, como Abraão – Genesis (22, 1-19), Moises – Êxodo (3, 1-12), Nicodemos – João (3, 1 15),  Zaqueu  – Lucas (19, 1–10), Pedro – Mateus (14, 22 – 33),  para olhar a sua vida e o seu exemplo.

Assim, o encontro com o Senhor leva a uma transformação e ao compromisso.
Quando você entra no clima de oração, invocando o Espírito Santo, escolha um desses personagens. Procure situar-se no que está acontecendo no seu interior, descobrindo os seus sentimentos, atitudes e apelos.

Em segundo momento, quando colocamo-nos diante do Senhor, o amor de Deus faz nascer em nós o espírito de liberdade. Nisso consiste o princípio da comunhão e de serviço aos irmãos.

Procure  “situar–se”,  rezando com as palavras inspiradas em Gálatas (5,16-8), Romanos  (8, 1-17), Efésios (4, 17-32; 5, 8-20).
Eis aqui algumas luzes para a reflexão sobre a liberdade interior à Luz da Palavra de Deus:

* Procuro perguntar-me: em algum ponto ainda não estou livre?* Por que ainda não tenho uma maior abertura diante de Deus e diante dos desafios do mundo de hoje?
* Quais são as causas da minha falta da liberdade?
* Quais são os meus ídolos?

- Ideias, preconceitos, ideologia? Em que eles me permitem a mudar?
- Pessoas, lugares, coisas, cargos  que não consigo abandonar?

*  Pessoas com as quais desejo permanecer? Pessoas que rejeito, com as quais não me dou bem, em que não confio, quem nunca escuto,  ou quem escuto demasiadamente?
* De quem tenho medo? Quem tem medo de mim? A quem ameaço? Quem me ameaça? Por que?
*  O que é que normalmente governa as minhas decisões: a lei da carne ou a lei do espírito? A lei da luz ou das trevas?
- A lei da luz: a fé, a verdade, o amor, a confiança, a coerência, a honestidade, a justiça.
- A lei das trevas: o egoísmo, o comodismo, a insegurança, o medo, o poder, o ter, a prazer, a mentira, a falsidade... 
     
Em terceiro momento, na minha oração quero compreender melhor que a fonte da liberdade crista é a experiência profunda no encontro com Deus e a certeza de ser amado por Ele.

O amor de Deus se derramou em nossos corações pelo Espírito Santo, que nos foi dado  (Rm 5,5).

Procure consultar a Palavra de Deus:  Isaias (43, 1-7), Salmo 138,  I Joao (4, 7-21).
A felicidade alcançamos somente através da oração cotidiana!

Pe. Jan Zasowski


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